A transferência de moto é um processo necessário em qualquer relação de compra do veículo, sendo importante e responsável pela legalização dos documentos. Por isso, para te ajudar, separamos 3 cuidados para transferir a moto; confira!
Guia de Conteúdo - Direto ao Ponto
Como funciona a transferência de moto?
A transferência de moto é um processo que, como o próprio nome diz, transfere o nome do proprietário após uma relação de compra e venda. Assim, ao cidadão vender a moto, precisa ‘passar o documento’ para o nome do novo comprador, informando ao Detran a troca de posse do veículo.
O processo de transferência de moto é obrigatório para toda compra e venda. Entenda que os encargos e toda responsabilidade do veículo precisa incidir sobre o atual proprietário do veículo. Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro exige que a troca seja feita em até 30 dias após a conclusão da venda.
Passo a passo para a transferência de moto
O primeiro passo para a transferência da moto é quitar todos débitos e encargos sobre a moto. Nesse sentido, é preciso pagar impostos atrasados, multas e qualquer outra questão que trava a possibilidade da transferência.
Em seguida, os cidadãos envolvidos precisam preencher o CRV em formulário disponibilizado no site do Detran de cada estado. Nesse sentido, é preciso fazer o reconhecimento de firma das duas assinatura, o que por si já dá um custo.
O próximo processo é pagar a DAE de arrecadação da taxa de transferência, algo próximo dos 200 reais. Os proprietários também precisam avisar o Detran da volta e realizar a vistoria. Após encaminhar toda a documentação, resta aguardar completar a transferência.
3 cuidados fundamentais para a transferência de moto
Veja 3 dicas fundamentais para realizar a transferência da moto com segurança:
1. Atente-se ao prazo
O prazo para a transferência de moto é de 30 dias após a realização da transferência. Ou seja, cerca de um mês após a troca de posse do veículo. Caso ultrapasse o período estipulado, o Detran cobra multa e tira pontos da carteira dos envolvidos.
Por isso, é preciso planejar-se com antecedência. De fato, o dia a dia pode ser atarefado para os envolvidos, ainda mais se as pessoas residem em locais distantes entre si na cidade. Nesse sentido, o planejamento e a marcação prévios fazem toda a diferença.
2. Proteja-se com segurança
A compra/venda de um veículo é um momento bastante delicado, pois pede muita confiança de ambas as partes. Por isso, para o ponto de vista do proprietário, o fundamental é só fazer a transferência após receber o pagamento pela transação.
Nesse sentido, os dias atuais oferecem boas opções de segurança para as trocas financeiras, como PIX e carteiras digitais. Por isso, o proprietário tem possibilidades para garantir o pagamento e as condições antes de dar início de fato com o processo de transferência da moto.
3. Formalize todo o processo
Todas as etapas do processo precisam ser devidamente formalizadas. Isso significa que todas as transações financeiras devem ser documentadas com comprovantes e registros de todas as conversas e de transferência de dinheiro realizadas entre as partes.
Além disso, o preenchimento do CRV é um momento muito importante, visto que ali se coloca todas as informações sobre o veículo. Por isso, por hipótese alguma, nunca entregue o CRV em branco a alguém, protegendo sempre as informações e reconhecendo as assinaturas.